Blog da barriga de aluguel

Uma entrevista especial com nosso CEO, Roy Rosenblatt Nir

Roy's story

Olá, Roy! É uma grande honra recebê-lo aqui.
Conte aos nossos leitores um pouco sobre você para que eles possam conhecê-lo melhor.
Muito obrigado! É ótimo estar aqui. Meu nome é Roy Rosenblatt Nir, sou CEO da Tammuz desde 2015. Moro em Tel Aviv, sou casado com Ronen e sou pai do Saar e da Rotem.

Quando você conheceu a Tammuz pela primeira vez?

 Amigos nossos passaram pelo processo de surrogacy (barriga de aluguel, ou gestação de substituição) na Índia com a Tammuz e nos contaram sobre o processo e toda a experiência.  A ideia de constituir família era algo sobre o qual já vínhamos conversando – então nos interessamos e decidimos saber mais. Nos encontramos com Doron Mamet-Magad – que fundou a Tammuz em 2008.

Então, nos conhecemos na casa de Doron, em Tel Aviv. Ele nos contou sobre o processo e explicou todas as etapas, e claro que conhecemos seus filhos, pois Doron também havia constituído família por meio de surrogacy. Ficamos entusiasmados e decidimos que era isso que queríamos fazer – embarcar em uma jornada de surrogacy e constituir uma família. Foi assim que nos tornamos clientes da Tammuz.

Então, a barriga de aluguel também é familiar para você em um nível pessoal.
Conte-nos sobre o processo de surrogacy pelo qual você passou.

Optamos por passar pelo processo de surrogacy na Índia porque essa era a opção mais simples no momento (as regras em torno de surrogacy mudam com frequência em diferentes países, portanto, o local mais apropriado para passar pelo processo dependerá de fatores no momento em que uma jornada começa). Optamos por uma jornada de surrogacy paralela, com duas surrogates (barrigas de aluguel) carregando nossos dois filhos aproximadamente ao mesmo tempo. A doadora dos óvulos foi a mesma para as duas crianças, mas alguns dos óvulos foram fertilizados com meu esperma e outros com o esperma de Ronen. Em essência, os embriões foram implantados no útero de cada barriga de aluguel e as crianças nasceram com apenas 5 meses de intervalo. Em 2011, nasceram nossos dois filhos. Saar nasceu em julho de 2011 e Rotem em dezembro de 2011.

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Durante a gravidez, ficamos bastante ansiosos – as surrogates estavam na Índia, e na época morávamos bem longe, no Brasil.  Além disso, naquela época, embora não tenha sido há muito tempo, surrogacy era menos comum, então não tínhamos muitos amigos ou contatos que tivessem passado pelo processo para conversar sobre nossas preocupações. Tivemos tantas dúvidas durante a gravidez! Tudo, desde o que está acontecendo agora, qual é o próximo teste, se a surrogate está cuidando bem de si mesma, se ela está comendo e bebendo de maneira saudável – questões com as quais todos os pais lidam. Não é um período fácil, embora ajude conversar com pessoas que passaram por processos semelhantes – seja na Tammuz ou com amigos.  E o fato de ter passado por esse processo me ajuda a entender os pais que estão nesse processo agora.

Lembro-me de esperar impacientemente pelo próximo exame, pelo próximo ultrassom e de exame em exame respiramos aliviados quando tudo estava normal. Houve também momentos mais preocupantes – por exemplo, na segunda gravidez, num dos exames houve um desvio da norma. Consultamos médicos e amigos e para nossa alegria no final tudo deu certo, mas os níveis de ansiedade eram altos. À medida que nos aproximávamos da data do nascimento, podíamos respirar com mais facilidade. Então, uma noite, fomos acordados no meio da noite e informados de que a surrogate estava a caminho da sala de parto e voamos rapidamente para a Índia – foi um momento emocionante!

 

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Descreva o momento em que seus filhos nasceram.
Como você se sentiu nesse momento?
Uma emoção e felicidade avassaladoras misturaram-se com um suspiro de alívio por tudo ter corrido como deveria. Além, claro, de muita ansiedade! É claro que, como pais de primeira viagem, tínhamos preocupações sobre como cuidar do bebê que nos foi colocado nas mãos – é uma enorme responsabilidade e um momento de mudança de vida. Houve lágrimas e muita emoção. Relembrando esses momentos agora, ainda me emociono, com lágrimas nos olhos. Felizmente, este momento incrível aconteceu duas vezes, com Saar e com Rotem, e a emoção foi igualmente intensa nas duas vezes. Infelizmente, parece que não teremos mais filhos. Se dependesse de mim, ficaria feliz, mas Ronen, meu parceiro, está menos interessado, e a idade também conta. Recentemente, a família ficou um pouco maior, pois, após muitos pedidos de Saar e Rotem, trouxemos um cachorro para a família.  Luna está conosco há apenas algumas semanas, mas já faz parte da família. Então, enquanto este capítulo estiver encerrado, eu sempre voltaria àquele momento mágico se tivesse a chance.

Você trabalhou como diplomata israelense no Brasil por mais de 6 anos. Conte-nos sobre essa experiência.
Antes de trabalhar na Tammuz, atuei como diplomata, passando dez anos no Serviço de Relações Exteriores de Israel após concluir minha formação no curso de cadetes. Passei seis desses anos no Brasil como Cônsul para Assuntos Econômicos de Israel em São Paulo. Era diferente do que faço hoje, mas incrivelmente interessante e desafiador, e é uma sensação ótima saber que você está contribuindo para o seu país. Meu trabalho envolveu ajudar empresas israelenses a operar no Brasil e fortalecer os laços econômicos. Por exemplo, trabalhamos durante anos num acordo comercial entre Israel e o Brasil e os países vizinhos, o que trouxe benefícios econômicos significativos para ambos os lados.

Posteriormente, concentrei-me na promoção do comércio com o Brasil, auxiliando empresas israelenses que buscavam entrar no mercado brasileiro, mantendo conexões com o governo brasileiro em questões econômicas e uma série de outros assuntos diplomáticos. Foi um trabalho que eu adorava e curtia, e que realizou um sonho que sempre tive, de ser diplomata. Além dos desafios profissionais do trabalho em si, também havia desafios relacionados ao afastamento da família e dos amigos, principalmente por morar em um país distante como o Brasil.

No geral, foi uma experiência incrível. Morei em um lugar novo, conheci uma nova cultura, fiz grandes amigos e aprendi português e espanhol, que até hoje falo fluentemente. Estou muito satisfeito onde estou agora; cumpri meu papel de diplomata na época e não me arrependo do período fascinante que passei nesse cargo.

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Como você começou a trabalhar na Tammuz?
Comecei a trabalhar na Tammuz alguns anos depois. Quando trabalhei como diplomata no Brasil, percebi que havia muito interesse em surrogacy por lá. Abordei Doron e propus “expandir” a Tammuz para o Brasil, prestando lá os mesmos serviços que a Tammuz presta em Israel. Doron gostou da ideia e concordou, e nasceu a “Tammuz Brasil”, tornando-se a primeira filial internacional da Tammuz fora de Israel. Basicamente, montei a Tammuz Brasil e a administrei por um ano. Quando vimos que tudo estava funcionando bem, depois de um ano, Doron sugeriu que eu assumisse as rédeas e me tornasse CEO. Desde 2015, sou CEO da Tammuz.

Conte-nos sobre o trabalho na Tammuz.
Você se sente satisfeito com o seu trabalho
?

Trabalhar na Tammuz é uma missão – é muito mais que um trabalho. E sei que muitos dos meus colegas da Tammuz sentem o mesmo. É um trabalho emocionante, gratificante e inspirador, embora também possa ser estressante e cansativo! Fazer parte das jornadas que levaram ao nascimento de mais de 1.500 crianças, que mudaram a vida de tantas famílias, é algo que me enche de um enorme sentimento de dever cumprido. Todos os dias vou trabalhar com um propósito. Nem sempre é fácil. Há momentos de imensa alegria e felicidade, e há momentos desafiadores. Esta jornada está repleta de altos e baixos, com notícias alegres e notícias menos alegres. Eu tenho que abraçar toda essa história.

No entanto, não há dúvida de que começo e termino o dia com uma sensação de satisfação e com a sensação de que há um verdadeiro significado para o meu papel.  Mesmo em dias difíceis, é fácil encontrar motivação quando me lembro da missão em que estou e da diferença que a Tammuz está fazendo para tantas famílias ao redor do mundo.

Você é responsável por expandir a Tammuz para mais de 15 países!
Uau! Como é gerenciar uma equipe tão grande espalhada pelo mundo?
É uma sensação incrível e uma missão fantástica. Uma das coisas que fizemos nos últimos anos foi pegar a Tammuz (a partir dessa iniciativa no Brasil) e expandi-la para além de Israel, para lugares onde a surrogacy era menos comum e menos conhecida. Fizemos isso em muitos países ao redor do mundo e hoje a Tammuz é um nome reconhecido para surrogacy em muitas nações. Estamos orgulhosos e encantados com isso. Atualmente, os bebês nascidos através da Tammuz vivem em 36 países ao redor do mundo, segundo a última contagem, e isso é incrivelmente comovente. Todos os dias, pelo menos um bebê nasce e se torna parte de uma família em algum lugar do mundo. Ajudar os pais a constituir famílias é a nossa missão e, hoje, o conceito de surrogacy tornou-se muito mais difundido em muitos países. Embora estejamos fisicamente presentes em 15 países, prestamos serviços em um número ainda maior de países em todo o mundo e nos vemos expandindo também neste aspecto.

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A Tammuz está comemorando 15 anos de atividade. Como você se sente com a Tammuz atingindo esse marco?

Sem dúvida alguma, estamos comemorando 15 anos da Tammuz – é um período empolgante e um marco na existência da empresa. Pensar que ajudamos a criar tantas famílias nos últimos quinze anos, com mais de 1.500 crianças já nascidas e mais de 1.000 a caminho, enche-me de orgulho pela diferença que estamos fazendo. Estamos comemorando estes 15 anos com nossos pais, as famílias que ajudamos a formar, e espero que isso marque o início de mais quinze anos incríveis, se não mais. Há muito mais famílias que se beneficiariam com a surrogacy em todo o mundo, e queremos garantir que elas conheçam esta oportunidade de constituir uma família.

Você tem novos planos para o futuro da Tammuz?
Existem muitos planos para o futuro. Por exemplo, queremos expandir para mais países, inclusive na Ásia. Queremos levar o conceito de surrogacy a mais países, ajudando as pessoas a criar famílias em todo o mundo. Isto inclui casais heterossexuais, solteiros e famílias homossexuais, um conceito que pode ser dado como certo em Israel, mas que é menos comum em outros países. Temos orgulho de fazer parte da conscientização e da aceitação da surrogacy e das famílias gays nessas regiões.

Também planejamos desenvolver novas áreas, como a doação de óvulos e doação de esperma, e planejamos instalar mais clínicas em todo o mundo. A Tammuz já possui uma rede de clínicas na Índia, que planejamos expandir ainda mais. A Tammuz tem crescido e se expandido nos últimos 15 anos e temos imenso orgulho disso. Apesar de sermos hoje uma grande organização, estamos comprometidos em manter a cultura da Tammuz, como foco na família. Por exemplo, no local de trabalho na Tammuz enfatizamos o sentido de família dentro da nossa equipe, e também com os nossos futuros pais, que queremos sentir como parte da família Tammuz. Embora os planos sejam infinitos, manteremos sempre uma ligação estreita com os nossos clientes.

Como é um dia típico da sua vida como CEO e pai?
Um dia típico é bastante agitado! Começo o dia levando as crianças para a escola e depois vou para o escritório. Embora, às vezes, a equipe trabalhe em casa, geralmente estamos juntos no escritório, pois esse trabalho depende de conexões estreitas entre as pessoas. Meus dias de trabalho são variados – e depois de atender ligações, participar de reuniões presenciais e pelo Zoom e discutir prioridades e próximos passos com nossas equipes em todo o mundo, o dia passa voando. Além disso, há muitas decisões a tomar – e uma das principais coisas que preciso fazer é me comunicar com a equipe e com os nossos parceiros e futuros pais. É vital que todos estejam em sintonia e totalmente informados.

Muitos dias chegam com bastante tensão, porque há muita coisa em jogo. Recebemos a responsabilidade de criar famílias, um processo complexo e longo que envolve mais de mil processos intrincados que gerimos simultaneamente todos os dias. Portanto, há muita coisa acontecendo e muitas decisões imediatas que precisam ser tomadas. Como resultado, existem momentos bons e desafiadores. O trabalho não é fácil, mas é incrivelmente gratificante.

Claro que prefiro dias com notícias mais positivas, mas tenho sempre em mente o escopo geral. Mesmo em dias difíceis, lembro-me da nossa missão e propósito. Eu vejo cada situação de uma perspectiva mais ampla.

Depois do trabalho, meu tempo é dedicado aos meus filhos. Para mim, é extremamente importante garantir que as exigências e o estresse do meu trabalho não os afetem. Faço um esforço consciente para separar as duas esferas.

Meu trabalho é integral, 24 horas por dia, 7 dias por semana. As coisas podem acontecer a qualquer hora do dia, então nunca há um momento em que coloco meu telefone no modo silencioso. Preciso estar disponível o tempo todo e, ao mesmo tempo, priorizar um tempo de qualidade com meus filhos. Equilibrar os dois aspectos não é fácil, mas espero estar dando o meu melhor e conseguindo. No entanto, às vezes acho bastante desafiador integrar os dois.

Agora, depois de oito anos como CEO, sou melhor em encontrar esse equilíbrio. Acho que meus filhos concordariam comigo!

Para as pessoas interessadas em passar pelo processo de surrogacy, o que você tem a dizer a elas?
Para as pessoas que estão pensando em se tornar pais, eu diria: você está embarcando na jornada mais significativa, importante e emocional de suas vidas. É importante compreender que o processo de surrogacy (e a própria paternidade / maternidade) nem sempre é fácil. É como uma montanha-russa de emoções, com momentos melhores e momentos mais difíceis, mas no final do processo cada momento terá valido a pena. É fundamental entrar nesse processo com paciência e coração aberto, aceitando que nem sempre você terá controle total sobre as coisas. Muitas vezes, as coisas não estarão ao seu alcance e é exatamente por isso que estamos aqui.
Estaremos lá para segurar sua mão e guiá-lo durante todo o processo, até que você alcance o sonho que o levou a embarcar nesta jornada de constituir uma família. Então, vá em frente! Vamos trilhar esse caminho juntos.

Obrigado Roy, por dedicar seu precioso tempo para esta entrevista.
Desejamos a você um enorme sucesso no futuro e muita alegria para seus filhos
.

 


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Fique à vontade para escolher a melhor opção para você. A sua família nasce aqui!

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