Rodrigo Marder, pai solteiro, passou pelo procedimento de gestação de substituição com a Agência Tammuz e tem muito a nos contar sobre esse processo especial.
Olá, Rodrigo! Conte-nos um pouco sobre você, por favor.
Olá, meu nome é Rodrigo Marder. Moro em Curitiba, no sul do Brasil. Tenho mestrado em administração de empresas. E sou um pai orgulhoso.
Quantos filhos você tem hoje e qual a idade deles?
Tenho dois filhos, Eduardo e Helena. Eduardo está com quase 5 anos e Helena completará dois anos em novembro.
Quando você passou pelo processo de gestação de substituição?
Meu primeiro contato com a Tammuz foi em 2015. No entanto, passei pelo meu primeiro processo de gestação de substituição apenas em 2017, e o segundo em 2019.
Por que você decidiu escolher a Tammuz como sua agência de gestação de substituição?
Alguns conhecidos meus haviam passado por processos de gestação de substituição com a Tammuz e me contaram sobre a empresa. As referências sobre a Tammuz eram positivas e encorajadoras.
Como você decidiu que a gestação de substituição era a certa para você?
Primeiramente, eu não sabia que poderia ter meus próprios filhos sem ser casado com uma mulher. Então alguns amigos recomendaram a Tammuz. Decidi contatá-los após receber informações sobre o processo, e fui a um dos seminários da Tammuz em São Paulo. Depois do seminário, percebi que eu poderia ser um pai solteiro por meio de uma gestação de substituição! Eu sempre sonhei em ter meus próprios filhos – então, aprendi que isso seria possível por meio da gestação de substituição.
Em que país você passou pelo procedimento de gestação de substituição? Por quê?
Ambos os meus processos de gestação de substituição aconteceram nos Estados Unidos. Em 2017, quando comecei, o único país que permitia que pais solteiros passassem pelo processo de gestação de substituição eram os EUA. Então, fazer o processo lá era a minha única opção. Hoje em dia, sei que um pai solteiro pode passar pelo processo também em outros países.
Decidi fazer o meu segundo processo novamente nos EUA porque já conhecia a burocracia do país e também porque tive a sorte de ter a mesma surrogate (barriga de aluguel) em ambos os processos.
Meus filhos nasceram no mesmo hospital, por meio da mesma surrogate
Como você se preparou emocionalmente para a jornada de gestação de substituição?
Bem, na minha opinião, nunca estamos totalmente preparados. Procurei me preparar durante o processo depois de ter assinado o primeiro contrato com a Tammuz. Eu estava financeiramente estável e minha família sempre me apoiou. Portanto, esses fatores ajudaram a me preparar para a jornada de gestação de substituição.
Também acredito que ter acompanhamento psicológico pode ajudar muito. Aconselho os futuros pais a garantirem também esse tipo de apoio, de forma independente.
Sua família e amigos apoiaram sua decisão?
Meus amigos sempre me apoiaram. Quanto à minha família, preferi dar a notícia apenas quando a gravidez foi confirmada. Eles me apoiaram e estiveram ao meu lado em ambos os processos de gestação de substituição. Hoje, meus filhos são uma benção em nossa família.
Como foi o apoio de Tammuz durante sua emocionante jornada?
Tive todo o apoio necessário em ambos os procedimentos; a Tammuz e toda a equipe sempre estiveram presentes quando precisei. A equipe sempre se mostrou prestativa e disposta a resolver qualquer imprevisto.
A Tammuz respondeu todas as suas perguntas e forneceu o suporte necessário?
Sim, completamente! A equipe da Tammuz é amigável, profissional e está sempre pronta para ajudar.
Houve algum aspecto inesperado ou surpreendente do processo de gestação de substituição?
Sim, houve algumas surpresas. Quando estamos passando por um processo de gestação de substituição, muitas coisas inesperadas e surpreendentes podem acontecer.
Você precisa estar preparado; a situação está fora do seu controle.
Tudo foi resolvido. Estamos falando sobre a vida; sobre situações em que precisamos confiar em Deus e acreditar em um poder superior. Eu estava a milhares de quilômetros da minha surrogate e tive que aceitar que não poderia fazer nada estando tão longe.
Como foi a relação com a surrogate? Houve alguma comunicação entre você e ela?
Primeiramente, nós tínhamos uma boa ‘relação profissional’, meio distante.
Mas, com o tempo, nos aproximamos e desenvolvemos uma comunicação respeitosa e saudável. Sou muito grato pelo que ela fez pela minha família. De tempos em tempos, nós trocamos fotos das crianças.
Hoje em dia, não nos falamos todos os dias, mas temos um canal de comunicação aberto. Ela realmente foi um anjo em nossas vidas.
Você teve alguma preocupação ou medo durante o processo de gestação de substituição?
Sim, é claro. É impossível estar em um processo de gestação de substituição e não ter medo. Eu tive que lidar com esses medos quase todos os dias.
Na maioria das vezes, os pais pretendidos moram longe da surrogate, então temos que monitorar a gravidez à distância. Isso causa muita preocupação. Acho que é completamente normal ter esses sentimentos em uma situação como essa.
Você esteve envolvido durante a gravidez e o parto?
Eu estive em contato com a minha surrogate durante todo o processo. Ao fazer o processo nos EUA, você tem a oportunidade de ter uma comunicação direta com a surrogate.
Costumávamos trocar mensagens de texto semanalmente, após as sessões de ultrassom. E em momentos especiais da gravidez, como na 6ª semana, eu ligava para ela para ouvir os batimentos cardíacos do bebê durante o ultrassom.
Pouco antes do parto, ela me enviou fotos dela mesma com uma grande barriga. Tivemos um bom relacionamento durante e após a gravidez. Em ambos os processos de gestação de substituição, eu estava presente no momento do nascimento, na sala de parto. Ela me permitiu estar presente quando meus dois filhos nasceram. Isso foi realmente especial.
Como você lidou com os aspectos legais da gestação de substituição, tais como o estabelecimento dos direitos parentais?
Os aspectos legais da gestação de substituição foram mais fáceis do que eu pensava. Imediatamente após o nascimento, fui legalmente considerado o pai dos meus filhos. Quando cheguei ao hospital, já sabiam do processo de gestação de substituição. Voltei para o Brasil menos de um mês após o parto. Como meus filhos nasceram nos EUA, eles são considerados cidadãos americanos, então foi fácil obter os passaportes americanos para eles, assim como os passaportes brasileiros. Estabelecer os direitos parentais não foi um problema, e meus filhos têm certidões de nascimento brasileiras e americanas, além de passaportes. Eles têm dupla cidadania.
Que desafios você enfrentou durante o processo de gestação de substituição e como você os superou?
A distância é o desafio mais difícil; no entanto, nossa comunicação semanal me ajudou a administrar isso. A gravidez nem sempre dá certo na primeira tentativa, então superar a frustração de uma gravidez negativa também é um grande desafio.
Qual foi a sensação de segurar seu filho nos braços pela primeira vez?
Foi um momento mágico em ambos os nascimentos. A emoção transbordou, estar presente e segurar meus dois filhos nos braços foi o momento mais importante de toda a minha vida. Não há como explicar exatamente o sentimento.
O que você recomenda aos futuros pais que desejam passar pelo processo?
O conselho mais importante é ter paciência. Ter fé. Seu bebê nascerá na hora certa. Não desista! Todo esforço vale a pena.
Você tem mais alguma coisa a acrescentar sobre o procedimento de gestação de substituição que você passou com a Tammuz?
O processo de gestação de substituição é complexo, mas é mais simples do que pensamos. Especialmente ao fazer isso com uma agência experiente como a Tammuz. Eles cuidarão de tudo.
Os pais pretendidos precisam estar emocionalmente preparados para lidar com alegrias e frustrações. O conselho mais importante é seguir o seu coração; criar uma família é compartilhar amor.
Eu diria mil vezes aos pais pretendidos – não desistam, a Tammuz é uma excelente agência, e eles vão ajudar a tornar os seus sonhos realidade.
Muito obrigado. Desejamos saúde e felicidade a você e aos seus filhos.
