Entrevista com Ida Fallstrom
Ida e seu marido concluíram o processo de gestação de substituição em agosto de 2019 e sentiram que tinham um relacionamento muito bom com a Tammuz.
Em janeiro de 2021, a Tammuz ligou para Ida e pediu que ela viesse trabalhar na Tammuz. Desde então, Ida faz parte da família global da Tammuz e está aqui para contar sua história.
Olá, Ida. Eu adoraria que você compartilhasse o procedimento de gestação de substituição pelo qual passou.
1. Por que vocês decidiram embarcar na jornada de gestação de substituição?
Meu marido Alexander e eu nos conhecemos aos 30 anos. Cada um de nós já tinha um filho de relacionamentos anteriores, e nosso sonho era ter um filho juntos. Mas sabíamos desde o início que seria uma jornada desafiadora – eu dei à luz a meu filho em março de 2009 e, em agosto do mesmo ano, meu médico descobriu que eu tinha câncer cervical, então tive que remover meu útero.
Eu contei isso para Alexander quando nos conhecemos, e ambos aceitamos bem a situação. No entanto, ainda tínhamos o sonho de ter um filho juntos. Começamos a considerar a adoção, mas esse processo pode levar muito tempo, já que eu tinha um relatório médico; tínhamos apenas algumas opções de destinos e éramos obrigados a fazer treinamento parental. Esse processo levou cerca de 5-7 anos, então entramos em contato com um médico na Suécia que estava pesquisando transplante de útero. Depois de muitas reuniões e consultas, essa opção também não funcionou – havia muitos candidatos e apenas 12 vagas. Mas os médicos nos aconselharam a considerar a gestação de substituição.
2. O que vocês levaram em consideração ao decidir embarcar na jornada de gestação de substituição?
Não tínhamos outras opções – esta era a nossa única chance.
3. Por que vocês escolheram a Tammuz?
Conhecemos a Tammuz nos países nórdicos e tivemos uma consulta online – o programa se encaixou bem conosco e nos sentimos seguros ao escolher a Tammuz, pois eles têm anos de experiência em gestação de substituição.
4. Quanto tempo dura o processo?
Eu usei meus próprios óvulos, já que ainda tinha meus ovários. Passamos por duas tentativas de FIV para criar embriões, e ficamos grávidos na segunda transferência de embriões – então todo o processo, desde decidir passar pelo processo com a Tammuz até ter o Jack em nossos braços, levou exatamente 2 anos.
5. O que pode nos contar sobre o processo pelo qual vocês passaram?
É claro que queríamos ter a gestação de substituição na Suécia, mas as normas locais dificultavam o processo lá. Então, optamos pela Ucrânia como nosso destino – tivemos que obter um atestado médico que comprovasse que eu não conseguia engravidar de maneira convencional e tínhamos que ser casados, então tivemos que obter vários documentos no início. Gostamos do fato de que com a Tammuz poderíamos pagar em parcelas, o que nos deixou mais seguros. O processo legal quando Jack nasceu foi fácil na Ucrânia – tínhamos uma certidão de nascimento com nossos nomes, então éramos os pais legais na Ucrânia. Para voltar para casa, primeiro tivemos que estabelecer a paternidade de Jack no tribunal na Suécia – tivemos uma ótima ajuda de um advogado na Suécia. Após 7 semanas, Jack recebeu um passaporte temporário, e pudemos viajar para casa. Depois, foram apenas mais duas etapas: custódia total para Alexander e adoção para mim – esta é a lei na Suécia, a mãe biológica é a mãe legal, então eu tive que adotar Jack, mesmo ele sendo meu filho biológico. Se você é da Suécia, essas etapas são necessárias, independentemente do local em que você passa pelo processo de gestação de substituição.
6. Que apoio vocês receberam durante o período? Isso ajudou vocês?
Recebemos bastante apoio da nossa comunidade local durante o nosso processo. Falávamos abertamente sobre passar pela gestação de substituição – moramos em uma cidade pequena, então provavelmente todos notariam se de repente tivéssemos um bebê. Mas só recebemos apoio positivo, do início ao fim.
7. Quais obstáculos vocês encontraram durante o processo de gestação de substituição?
Não encontramos grandes obstáculos durante nosso processo, nada além do meu próprio corpo 😉 Fiz FIV duas vezes, pois na primeira vez o resultado para os óvulos e criação de embriões não foi bom. E só tivemos sucesso na segunda transferência de embriões – mas é importante saber que o processo deve seguir seu curso; a clínica e os médicos dão o seu melhor, mas, no final, é o curso da natureza. Acho importante mostrar apreço à sua mãe substituta e, acima de tudo, ser positivo. Assim, o seu processo será muito mais fácil.
8. Vocês choraram em algum momento durante esta emocionante jornada?
Não, estávamos mais animados.
9. Qual foi a sua impressão da mãe substituta? Vocês estiveram em contato com ela durante a gravidez e o parto? Vocês ainda mantêm contato hoje em dia?
Ainda mantemos contato com nossa mãe substituta hoje em dia. Nós construímos uma amizade quando viajamos para a Ucrânia para o parto. Temos aproximadamente a mesma idade, fazemos aniversário no mesmo mês e trabalhamos no mesmo local. Então realmente nos conectamos. Somos muito gratos a ela e esperamos que em breve ela nos visite em nossa casa.
10. Quantos filhos vocês têm hoje?
Meu marido e eu temos 3 filhos juntos, mas apenas Jack nasceu por gestação de substituição.
11. Como foi o período de gravidez, os testes, o ultrassom – vocês fizeram parte disso?
Estávamos realmente ansiosos pelo bebê Jack durante toda a gravidez – recebíamos uma atualização a cada duas semanas; às vezes eram relatórios médicos e às vezes continham fotos. Também viajamos para estar com nossa mãe substituta durante um ultrassom no meio da gravidez – quando também descobrimos que era um menino.
12. Descreva o nascimento do Jack. Como vocês se sentiram?
Planejávamos ir para Kiev aproximadamente 3 semanas antes do parto – só para estarmos lá antes que Jack nascesse. Também trouxemos amigos conosco, durante o fim de semana. No dia em que viajamos para Kiev, recebemos a notícia de que a bolsa da mãe substituta havia estourado, então no mesmo dia em que chegamos, Jack também chegou! Nossos amigos tiveram que passar o fim de semana sozinhos 😉 Nós fomos recebidos no hospital, fizemos o check-in e ganhamos nosso próprio quarto. 10 minutos depois, trouxeram o Jack! Foi um momento especial, estávamos sentindo mil coisas ao mesmo tempo, foi um momento lindo e ainda o lembramos bem.
13. Quais dicas vocês têm para futuros pais superarem preocupações e pressões ao passar pela gestação de substituição?
Eu realmente recomendo que outros pais pretendidos comecem seu processo para ontem 😉 Nunca é possível saber quanto tempo o processo levará – você se tornará um pai, mas ninguém pode dizer quando. Mantenha a positividade e a calma e confie no processo – mas, o mais importante, pesquise bastante antes, para encontrar uma agência séria que consiga apoiá-lo durante o processo.
14. Quanto tempo demora para finalizar as etapas legais?
Na Suécia, você precisa passar por 3 etapas legais.
- Etapa 1: Estabelecer a paternidade – durante esta etapa, você ainda está no destino.
- Etapa 2: Custódia total para o pai.
- Etapa 3: Adoção, se você tiver um parceiro.
Essas etapas levam de 6 a 8 meses, dependendo do tribunal – nosso processo legal levou exatamente 6 meses, desde o dia em que ele nasceu até a finalização da minha adoção.
15. Que outras dicas você oferece aos futuros pais que estão considerando passar por um procedimento de gestação de substituição?
O processo pode levar algum tempo, então seja paciente – você esquecerá o processo e o tempo de espera assim que tiver seu bebê em seus braços J.
Muito obrigado, Ida, por compartilhar sua história conosco.
Desejamos felicidade e saúde a você e sua família.
Tammuz Family
Somos uma empresa internacional de gestação de substituição, fertilidade e doação de óvulos. Para mais informações, escreva para info@tammuz.com
Observação Especial: Este conteúdo foi criado apenas para fins educativos gerais e pode mudar com o tempo. Converse diretamente com seu médico sobre qualquer dúvida que você possa ter em relação a uma condição médica, pois o conteúdo aqui não substitui um plano de cuidados determinado por um médico.
