Blog da barriga de aluguel

Casal brasileiro viaja para Kiev para buscar sua filha

ESPERANÇA


Palavra rica em seus vários significados.

Confiança de que algo bom acontecerá.
Crença de que um desejo se torne realidade.
Completa as 3 virtudes teologais: fé, caridade e esperança.

E foi esperando, e não foi pouco, que nasceu nossa Mariia, filha de Tere & Everton, presente mais lindo no ano em que completamos 10 anos de união!
Os dois anos desde a nossa primeira ida á Kiev, entre a concepção, gravidez e finalmente o tão desejado parto, passaram voando e somos gratos a equipe Tammuz que nos apoiou durante todo o processo nos fornecendo todas as informações que necessitávamos para percorrer esse longo caminho. Agradecemos também á Anna da Nadya Clinic que nos deu todas as informações á respeito da previsão do parto e ao advogado Sergiy que rapidamente providenciou o registro de nascimento do bebê.
O que parecia algo distante, se tornou real quando ouvimos aquele chorinho vindo pelo corredor da maternidade e entrando nos nossos corações!
Toda uma odisséia!
Incertezas, insegurança, difíceis momentos se apagaram quando nos apresentaram pela primeira vez aquele pequenino corpo indefeso com seus bracinhos abertos e cheios de amor para receber.
Mariia nasceu num momento histórico dos mais complicados para todos,  a pandemia de COVID 19, que entre perdas e danos marcou o início de uma nova era onde se pensará mais no próximo, no que temos, no que realmente precisamos para viver, o no que é mais importante que tudo isso, a vida!
No dia 13 de março de 2020, nossa querida Bruna Alves da equipe Tammuz nos dá uma notícia primordial para que chegássemos em tempo em Kiev, as fronteiras se fechariam no dia 15 de março, sem mais podermos entrar no país.  Ela praticamente nos intimou certeiramente a pegar o primeiro voo que pudéssemos rumo a Ukrania. Foi assim que começou nossa louca jornada.
Moramos no interior a hora e meia de S.Paulo e saímos com a pequena mala da bebê, logicamente pronta a um mês, carrinho e apenas uma mala grande para nós dois, com o que achamos que fosse necessário. Meu irmão Domenico nos levou ao aeroporto de Guarulhos ás 00:30 e embarcamos ás 4:30 da manhã para Istambul.
Ter os documentos em dia também foi um aviso certeiro dado por Jorge Velez, que nos alertou sobre os passaportes. Havia acabado de renovar.
Nossa chegada original á Kiev teria sido no dia 30 de março já que o nascimento da bebê estava programado para 09 de abril.
Escala em Istambul, medo, aeroporto vazio dai veio o choque de realidade, todos com máscaras e se evitando, e a maioria dos voos sendo cancelados no painel! Tivemos então a noção que nos faltou quanto estávamos no Brasil, de que o assunto era sério demais.
O apart hotel que havíamos reservado, cancelou a reserva durante a espera de nove horas no saguão do aeroporto.  Fechamos um novo pequeno apto. milagrosamente pelo Booking.com.
No aeroporto de Istambul, ouvindo as notícias da CNN e BBC entendemos o porquê do controle bastante rigoroso.
Finalmente chegamos em Kiev, no dia 15 de março, ás 8:30 da manhã e em apenas algumas horas  o aeroporto e fronteiras teriam se fechado por completo, sem previsão alguma de abertura.
Dias e mais dias se passaram, apenas saindo para ir ao mercado.
A comunicação era difícil por conta da língua e quase ninguém falar o inglês.
Mas Bruna nos indicou um guia muito querido Dmitry quem nos auxiliou por diversas vezes com cópias que precisávamos e até a compra de um bebê conforto!
Por conta da pandemia fomos avisados de que não visitaríamos nossa querida surrogate Maria.  Foi triste.   Mas o advogado Sergiy e Anna intercederam a nosso favor e marcaram uma visita para conhecê-la na Clínica Nadya no dia 01 de abril, parecia mentira! Dez minutos emocionantes, um misto de gratidão, constrangimento, sufoco…palavras que não saíam e muita coisa para dizer.    Foi um momento importante no meio daquele furacão de insegurança que passávamos, uma aproximação real o do pequeno coração pulsante de nossa pequena.
E nada de nascer…rs…   Já sabíamos que o parto seria normal, mas a ansiedade da espera aumentou ainda mais o prazo!  Quando soubemos que o médico iria esperar até as 41 semanas e 3 dias da gestação foi um sufoco. É praxe nos hospitais europeus.
Contávamos os dias e num meio de turbilhão de emoções e palpites de familiares loucos para que ela nascesse logo, quase enlouquecemos!
Finalmente no dia 21 de abril foi induzido o parto e esperávamos ansiosos por notícias.
Às 22:00 estávamos dando entrada na incrível maternidade Leleka.
A enfermeira chefe nos acomodou num quarto ótimo e caímos “fritos” no sofá cama, exaustos.
De repente…ouvimos um choro no corredor e eu disse á meu marido Everton…” é a nossa menina…eu sei”.
Já eram os dezesseis minutos do dia 22 e em dez segundos estávamos “dando á luz”” e que parto difícil e tão esperado!
Um dos momentos mais lindos das nossas vidas, com certeza, foi quando a  enfermeira chefe a trouxe apenas de fraldinha e gorrinho com um pouco do verniz (o que achamos lindo), me pediu para tirar a parte de cima da roupa, deitar e a  e encaixou no meu peito nos cobrindo com uma manta.  Uma sensação linda, tive a mais absoluta certeza de que ela havia saído de mim!  literalmente!
Everton se emocionou demais e parecia que estávamos envoltos em um manto de luz, para sempre.
Na sequência a enfermeira que mais parecia uma fadinha da Disney, nos trouxe a primeira mamadeira e nos auxiliou a vestir a pequena. Sempre nos dizendo “give her kisses, lot of kisses”!
A cada 3 horas recebíamos a mamadeira e todas as orientações necessárias.
Acho que não dormimos nos 3 dias em que lá estivemos, ou se o fizemos nem lembro!
A equipe do Leleka foi maravilhosa, nem temos como agradecer tanto carinho.
No dia de ir embora nos presentearam com “a romântico dinner” delicioso.
Um dia antes fomos até o cartório de registros local, com o eficiente advogado Sergiy e saímos de lá já com a certidão local de nascimento.
Chegar como família na nossa casinha provisória foi algo inesquecível!
Nada foi tão fácil como imaginávamos e temos que levar em conta que no meio desse rebuliço, e por tudo o que passamos, a esperança aconteceu, seu nome Mariia, homenagem á Virgem Maria, á meu primeiro nome e a nossa eterna gratidão á surrogate Maria.
Se foi fácil passar por tudo o que passamos? Não…não foi…, mas valeu a pena cada segundo de nossa espera e aflição!
Obrigada Equipe Tammuz e Nadya Clinic por ter tornado esse nosso sonho realidade e ter nos acompanhados com carinho e competência desde o início!
Agora é esperar para ir para casa, ansiosos para estar realmente em casa!

Por mamãe, Teresa.


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